De acordo com a International Association for the Study of Pain (IASP), a dor é definida como uma experiência sensorial e emocional desagradável associada com atual ou potencial dano de tecido ou descrita em termos de tal dano. A dor aguda é definida como de início recente e duração provavelmente limitada.
No pós-operatório, a dor aguda é considera normal e esperada, e talvez por isso mesmo, não raro, deixa de ser tratada adequadamente. O esse tratamento inadequado associa-se a efeitos adversos em diferentes sistemas e aparelhos que podem contribuir para o aumento de comorbidades e mortalidade e poderá apresentar consequências psicológicas, além de aumentar a tendência da dor crônica. Um estudo realizado no Hospital das Clínicas de São Paulo verificou que apenas 20% dos pacientes apresentavam controle adequado da dor nas primeiras 24 horas, embora 50% deles apresentassem dor intensa nas 48 horas iniciais. 1
A terapêutica dessa patologia envolve uma analgesia multimodal, baseado na administração de analgésicos opioides e não- opioides que atuem em locais diferentes. Neste sentindo, o presente vídeo visa abordar mais profundamente um dos analgésicos do arsenal terapêutico. Veja a seguir:
