COVID-19

Aumento nos casos da síndrome respiratória aguda grave

O aumento de casos de SRAG foi decorrente do aumento de casos da COVID-19.

Autor/a: Agência Fiocruz de Notícias

De acordo com o Infogripe, há um crescimento do número de casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nas últimas seis semanas. Esses dados foram baseados no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe.

Há um aumento do número de casos no Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. Apenas Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo apresentam sinal de estabilidade ou queda nesse período.

Nas últimas semanas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 2,4% para influenza A, 0,1% para influenza B, 7,6% para vírus sincicial respiratório e 77,6% para SARS-CoV-2. Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 1,0% para influenza A, 0,1% para influenza B, 1,4% para vírus sincicial respiratório (VSR) e 94,5% para SARS-CoV-2.

De acordo com a faixa etária, os dados apontam para o amplo predomínio do SARS-CoV-2 na população adulta. No entanto, para esse mesmo vírus, há um aumento nas crianças de 0-4 anos. Embora não se destaque no dado nacional, o vírus influenza A H3N2 mantém presença em diversas faixas etárias no Rio Grande do Sul.