A ejaculação precoce é definida como uma disfunção sexual masculina caracterizada por ejacular sempre ou quase sempre antes ou dentro de um minuto após a penetração vaginal; e com consequências pessoais negativas, como aborrecimento, preocupação, frustração e/ou prevenção de intimidades sexuais.1
Historicamente, as tentativas de explicar a etiologia da EP incluíram diversas teorias biológicas e psicológicas. As primeiras incluem o efeito de experiência precoce e do condicionamento sexual, ansiedade e explicações psicodinâmicas. As segundas incluem teorias evolucionistas, hipersensibilidade do pênis, níveis de neurotransmissores centrais e sensibilidade de receptores.
No manejo da ejaculação precoce, as duas principais ferramentas são: farmacoterapia e psicoterapia. Neste sentido, a Sociedade Brasileira de Urologia, em parceria com a Farmoquímica S.A., convidou especialistas para discutirem as principais atualizações na avaliação, abordagem e opções terapêuticas no manejo da ejaculação precoce. Assista o evento na integra:
Dra. Carmita Abdo
Médica psiquiatra e sexóloga. Fundadora e coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP e membro do Consultation of International Society for Sexual Medicine, do International Consultation on Erectile and Sexual Dysfunctions, da Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana e da Academia Internacional de Medicina Sexual. Presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), para o triênio 2017-2019.
Dr. Sidney Glina
Urologista. Diretor administrativo do Projeto Alfa; Professor Titular da Disciplina de Urologia da Faculdade de Medicina da Fundação do ABC; Co-chairman do Comitê de Publicações da International Society of Sexual Medicine; Diretor do corpo clínico e urologista do Instituto H Ellis. Médico do corpo clínico dos hospitais Israelita Albert Einstein, Sírio-Libanês, Nove de Julho, Alemão Oswaldo Cruz; Membro do corpo docente da Faculdade de Ciências Médicas de Porto Alegre.
